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Vez ou outra ela acordava no meio da madrugada achando que tinha cheirado cocaina, ela podia sentir o cheiro, podia sentir a dormencia seguida de todo choque de sensações, o coração batendo mais rapido que um mecanismo poderia sentir, a cabeça girando não o seu proprio eixo, mas sim orbitando uma lua fantasma que morava bem ao lado de sua imaginação. mas logo a razão lhe vinha a cabeça, ela acordava e se lembrava que nunca tinha experimentado cocaina, que tudo vinha não da substancia ardorizante que é aquele pó branco, mas sim de propria sua angustia de dormir cedo, sozinha, no frio que era aquela cidade no meio do pais mais populoso daquela redondeza.
Minha mãe sempre dizia que nunca se deve chorar. o choro não é parte do ser-humano, dizia ela com uma cara de brava e um olhar de sincera. mamãe mentia. eu a vi chorando no tumulo daquele que chamavamos de papai, que mesmo sem ser o verdadeiro homem que nos deu a luz, ainda sim era o que trabalhava muito e comprava chocolate nos dias de festa. nunca me perguntei o porque disso. Mas mamãe nunca mais chorou, e nunca mais tambem pude ver seu olho, nunca mais ela me deu o des-prazer de olhar sua cara. Nunca mais mamãe esteve ali.
Minha mãe sempre dizia que nunca se deve chorar. o choro não é parte do ser-humano, dizia ela com uma cara de brava e um olhar de sincera. mamãe mentia. eu a vi chorando no tumulo daquele que chamavamos de papai, que mesmo sem ser o verdadeiro homem que nos deu a luz, ainda sim era o que trabalhava muito e comprava chocolate nos dias de festa. nunca me perguntei o porque disso. Mas mamãe nunca mais chorou, e nunca mais tambem pude ver seu olho, nunca mais ela me deu o des-prazer de olhar sua cara. Nunca mais mamãe esteve ali.
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