Nós todos andamos olhando para baixo.
Um dia C. chegou com ombros largos e nos disse “de agora em diante andarei com a cabeça erguida”. Ficamos espantados, mas ao menos achamos que algo bom havia ocorrido.
Foi quando no dia seguinte o vimos chegar à faculdade, com a cabeça erguida, sim, erguida demais. Olhando para cima, para o céu. Ele esbarrava nas pessoas e tropeçava constantemente.
Não conseguia mais se locomover como antes. Pegava o ônibus necessário, mas os pontos corriam por debaixo de seus olhos assim nunca descia no correto. Por isso tinha que andar um longo caminho até sua casa, o que fazia com que tropeçasse mais e mais. A cada dia aparecia com novos machucados, alguns começando a se tornar sérios.Depois de uma semana ele nos disse tchau, se virou e andou direto em direção à um barranco.
No dia seguinte ele disse oi aos nossos sapatos.
Um dia C. chegou com ombros largos e nos disse “de agora em diante andarei com a cabeça erguida”. Ficamos espantados, mas ao menos achamos que algo bom havia ocorrido.
Foi quando no dia seguinte o vimos chegar à faculdade, com a cabeça erguida, sim, erguida demais. Olhando para cima, para o céu. Ele esbarrava nas pessoas e tropeçava constantemente.
Não conseguia mais se locomover como antes. Pegava o ônibus necessário, mas os pontos corriam por debaixo de seus olhos assim nunca descia no correto. Por isso tinha que andar um longo caminho até sua casa, o que fazia com que tropeçasse mais e mais. A cada dia aparecia com novos machucados, alguns começando a se tornar sérios.Depois de uma semana ele nos disse tchau, se virou e andou direto em direção à um barranco.
No dia seguinte ele disse oi aos nossos sapatos.
1 Comments:
não tenho coragem de colocar algum outro conto em cima deste pequeno facho de letras agrupadas em alguns paragrafos. é bunitinho e, se voce olhar de uma forma otimista, eu até me sinto bem em ter perdido aquelas malditas 50 paginas....
Postar um comentário
<< Home